A obesidade infantil é uma problema sério. Porém a preocupação exagerada com a doença tem estimulado algumas mães a fazerem, aos pequenos, restrições alimentares prejudiciais, de nutrientes e calorias, por exemplo. Uma dieta inadequada, no entanto, pode levar a deficiência de ferro, desequilíbrio hormonal e baixo crescimento.
O fenômeno ainda é raro, mas está crescendo, de acordo com especialistas.
Existem dois perfis de pais que submetem os bebês a dietas por conta própria:
- O primeiro é aquele que é obeso e sofre de culpa. Assim, teme que o filho seja gordo também;
- O segundo é o ortoréxico, ou seja, que tem mania de alimentação saudável, e veta carne e doces em favor de produtos light ou naturais.
Problemas: As restrições podem levar a deficiência de ferro, por falta de carne, desequilíbrio hormonal, por falta de gorduras, e a baixo crescimento, hipoglicemia e alterações no metabolismo, por falta de carboidratos.
Obesidade precisa de atenção
A obesidade infantil está crescendo mundialmente, inclusive no Brasil. Dados do IBGE mostram que um terço das crianças brasileiras de até cinco anos está acima do peso. Essa proporção triplicou desde a década de 70.
Além de danos psicológicos envolvidos, a obesidade pode desencadear doenças como diabetes, doenças cardiovascular, lesões ortopédicas e musculares e problemas de pele. É de fato um problema e precisa de tratamento. Porém, isso não significa que o bebê deva ser colocado de dieta, como se fosse um adulto!
É preciso atender as necessidades da criança e fornecer uma alimentação saudável, fundamental para seu desenvolvimento. Por isso, antes de qualquer decisão, os pais devem procurar ajuda e orientação de um profissional!
Quando é diagnosticado excesso de peso ou obesidade, é necessário iniciar um programa alimentar, sempre com o acompanhamento de um especialista. Primeiro, é preciso cuidado ao diagnosticar a obesidade infantil. Depois, a preocupação deve ser como abordar o assunto com a própria criança e sua família.
Vale lembrar que a criança é um ser em formação, tanto em relação ao seu crescimento e desenvolvimento, quanto ao seu lado emocional.
Dicas para prevenir a obesidade
- Estenda o período de aleitamento materno ao máximo. Isso reduz o risco de obesidade por vários anos consecutivos. O sabor do leite materno se modifica de acordo com a alimentação da mãe e, por isso, a criança aprende a aceitar diferentes gostos, inclusive de frutas, legumes e verduras;
- Não force a criança a comer mais do que gostaria. Comer é um ato instintivo. A criança sabe seu limite e não vai sentir fome;
- Não ofereça doces como prêmio por um bom comportamento ou como um presente para compensar sua ausência;
- Incentive o hábito de comer frutas, legumes e verduras e a prática de exercícios. A criança pode rolar, engatinhar e, depois, andar, correr e pular;
- Dê o bom exemplo. Não adianta beber um copo de refrigerante e proibir a bebida para a criança;
- Acostume a criança a comer nas horas certas – seis refeições por dia – e mantenha a rotina;
- Ensine a noção de porções. Em vez de entregar um pacote inteiro de biscoitos à criança, ofereça três unidades. Ela precisa perceber os limites.
Informações retiradas da Revista Crescer
Isso é muito importante, todos os pais tinham que ler sobre isso. Abraçoss, Glau.
ResponderExcluirSim!Os pais precisam tomar cuidados na alimentação das crianças! beijos!
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